quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

MINHA VIDA


Vida bela e cheia de histórias. Gostei e gosto muito de viver, embora tenha tido e ainda tenho alguns momentos de tristeza e insatisfação não muito significativos.

De repente, mais ou menos no início do segundo semestre do ano de 2000, quase com 74 anos, procurando meus ancestrais, conhecendo meu pai e minha mãe com os exemplos de vida e ensinamentos que eles legaram aos filhos em época tão remota, eu, Adelaide, não poderia
deixar esta história de vida tão rica, morrer e desaparecer na escuridão e no desconhecido. Esta estrutura de vida que nossos pais fundamentaram e alicerçaram para nós filhos, poucos pais o fazem, mesmo nos dias de hoje, com tantos meios de comunicação que existem.

O que vou escrever, narrar, contar, documentar, é tudo ou quase tudo o que vi, ouvi, presenciei,
gostei, amei e vivi. Na verdade, seria uma “prestação de contas” (entre aspas) bastante simples. São exemplos e lições de vida para os quais precisaríamos o dobro ou muito mais de tempo para vivermos mais, trabalharmos mais, viajarmos mais e, principalmente, enriquecer mais o nosso
interior, a nossa alma, o nosso espírito, a nossa fé e a nossa cultura.

Eu, de descendência portuguesa e talvez até francesa, portanto européia, nasci em casa como toda criança do interior, na linda e rica Minas Gerais, no distrito de Capela Nova das Dores, município de Carandaí, hoje cidade e município de Capela Nova, distante da capital, Belo Horizonte, em mais ou menos 200 km, no dia 24 de outubro de 1926, às 15:30 horas, num
domingo. Este dado foi anotado pelo meu pai, em uma cadernetinha que lhe pertencia. Esta cadernetinha está com a irmã, Docha, onde estão anotadas a data e a hora dos nascimentos de todos os oito filhos.

(Continua...)

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